Arte ou insanidade???

Estava preparando uma apresentação de Power Point para um trabalho sobre a disciplina de Artes no ensino fundamental (faço pedagogia) e fui à procura de imagens no google para enriquecer meu trabalho (que, modéstia à parte, está ficando ótimo!). Encontrei uma imagem em um blog que me chamou a atenção. A imagem era de um cão magrinho sendo observado por um casal. Pensei comigo: "O que isso tem a ver com arte?". E abri a página correspondente à imagem. Já estava pressentindo o que era, pois há um tempo atrás tinha ouvido falar de um cara, que se diz artista, que colocou em uma exposição um cachorro que estava pele e osso e o deixou lá para as pessoas verem. Realmente, era disso que se tratava a imagem. O cara, completamente insano (no meu modo de ver), deixou o cachorro lá, como parte de sua exposição, simplesmente sem água nem comida, e o deixou lá até morrer. Eu estou completamente revoltada com isso! Onde já se viu uma coisa dessas? Como esse louco conseguiu ver arte nisso? Isso é crime! Investiguei na internet sobre o assunto e vejam só a repercussão:


América Latina
Sexta, 19 de outubro de 2007, 17h19

Artista é criticado após morte de cão em exposição

O artista costa-riquenho Guillermo Vargas, mais conhecido como Habacuc, está sendo alvo de polêmica e recebendo críticas após a morte de um cachorro dentro de uma instalação de sua autoria. A "Exposição nº 1" foi realizada em agosto passado em Manágua, na Nicarágua.
Segundo o site do jornal costa-riquenho La Nación, defensores dos direitos dos animais na Costa Rica ficaram sabendo de sua obra por meio de um blog e o acusam de crueldade.
Como parte da exposição, os visitantes podiam ver um cachorro fraco, doente, amarrado a uma corda em um canto de uma sala. O animal foi capturado em um bairro pobre de Manágua.
O cachorro morreu um dia depois da inauguração da exposição, segundo afirmou Leonor González, editora do suplemento cultural de La Prensa.
O artista disse que sua obra foi uma homenagem a Natividad Canda, nicaragüense que morreu após ser atacado por um cão rottweiler em uma oficina em Cartago. "Me reservo o direito de decidir se é certo ou não que o cachorro morra. O importante para mim é a hipocrisia das pessoas: um animal assim se converte em foco de atenção quando o coloco em um lugar onde as pessoas vão ver arte, mas não quando está envolvido na morte de um homem, como aconteceu com Natividad Canda", afirmou.
Vários defensores dos animais repudiaram o trabalho de Habacuc e o desclassificaram como obra de arte, sugerindo que o artista seja excluído da Bienal Centroamericana Honduras 2008, em que ele deve ser um dos seis representantes do país.




Agora veja a crueldade desse homem na atitude dele. O pobre cão não tinha nada a ver com a história do cara que morreu após ser atacado por um Rottweiler. E ele ainda se vê no direito de decidir se o cão deveria ou não morrer. Que absurdo! Ele não é um animal, pois os animais agem por instinto e pela sobrevivência. Ele é um monstro, um monstro chamado 'homem', que age pela maldade que há em seu coração.

Muito triste isso.

2 recados:

  Vênus

terça-feira, outubro 21, 2008

Oi,Lu
Ai,que horror!Que mente doente e cruel !
Mas,sabe o que acho mais absurdo?Ninguém ter se revoltado com esta atitude e ter salvado o cão...
Bem,vc aí já tem matéria para 'artes' e 'psicologia'...
Beijocas,querida

  Suzi

quarta-feira, outubro 22, 2008

Lembro que, à época, a única idéia que me ocorreu foi a de fazer uma exposição, também. E colocar o "artista" definhando, até morrer.
Assinei o manifesto pela sua exclusão da Bienal e tomara que tenha tido alguma repercussão.
Horrível!