Apenas quero ser feliz!

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Bom, mudei o layout de novo e agora acho que não vou mexer mais. Gostei desse jeito. E o título, "Apenas quero ser feliz" veio bem a calhar para o post de hoje, que começa agora:


Sempre tive a sensação de que não sou desse mundo, desse planeta, desse lugar tão cheio de coisas e ao mesmo tempo tão vazio de sentimentos. Ando pelas ruas e vejo pessoas apressadas, outras nem tanto, carros buzinando, gente xingando, outras conversando alto, outras caladas, outras mascando chicletes, outras alienadas ouvindo seu MP3. Tudo isso junto cria um ambiente tão estranho, tão confuso, que chega a ser agressivo. As pessoas passam umas pelas outras e nada acontece, nem um olhar amistoso. Deficientes ou idosos atravessam as ruas com medo, inseguras, sem ninguém pra ajudar. Pessoas caídas nas ruas e ninguém se importa se estão doentes, se precisam de ajuda, se precisam de um médico.

Bom, acho que estou querendo demais. As pessoas hoje estão muito ocupadas e sem tempo (ou coragem) de fazer algo pelo outro. Cada um, no seu individualismo, tem sua própria vida pra viver, que já é uma grande tarefa. Mas será que estamos realmente VIVENDO? Ou será que só EXISTIMOS?

Me sinto mal com tudo isso. Confesso que não sou um exemplo de cidadã. Poderia fazer muito mais pela sociedade, pelos necessitados, pelos que precisam de um apoio. Mas quero mudar isso. Quero doar mais de mim. Creio que a felicidade está dentro de nós, em nossas atitudes, em nosso modo de encarar a vida, em viver, e não apenas existir. E quero buscar essa felicidade, pois a vida passa muito depressa pra passarmos por ela despercebidos.

Esse mundo é mesmo muito estranho. É como se eu realmente estivesse aqui só de passagem, pois não me sinto "em casa". O mundo não pode ser só isso! Mas também sinto que, através dessa "experiência terrena", alcançarei (alcançaremos) um patamar mais elevado, mais sublime, com mais vida, mais amor, mais paz, mais fraternidade e menos guerras, menos egoísmo, menos individualismo, menos desamor. Sinto que é assim que evoluiremos, por isso a prova é tão difícil. A vida é mais um estado de espírito.


Por isso, quero fazer a diferença! E quero ser feliz!

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Arte ou insanidade???

Estava preparando uma apresentação de Power Point para um trabalho sobre a disciplina de Artes no ensino fundamental (faço pedagogia) e fui à procura de imagens no google para enriquecer meu trabalho (que, modéstia à parte, está ficando ótimo!). Encontrei uma imagem em um blog que me chamou a atenção. A imagem era de um cão magrinho sendo observado por um casal. Pensei comigo: "O que isso tem a ver com arte?". E abri a página correspondente à imagem. Já estava pressentindo o que era, pois há um tempo atrás tinha ouvido falar de um cara, que se diz artista, que colocou em uma exposição um cachorro que estava pele e osso e o deixou lá para as pessoas verem. Realmente, era disso que se tratava a imagem. O cara, completamente insano (no meu modo de ver), deixou o cachorro lá, como parte de sua exposição, simplesmente sem água nem comida, e o deixou lá até morrer. Eu estou completamente revoltada com isso! Onde já se viu uma coisa dessas? Como esse louco conseguiu ver arte nisso? Isso é crime! Investiguei na internet sobre o assunto e vejam só a repercussão:


América Latina
Sexta, 19 de outubro de 2007, 17h19

Artista é criticado após morte de cão em exposição

O artista costa-riquenho Guillermo Vargas, mais conhecido como Habacuc, está sendo alvo de polêmica e recebendo críticas após a morte de um cachorro dentro de uma instalação de sua autoria. A "Exposição nº 1" foi realizada em agosto passado em Manágua, na Nicarágua.
Segundo o site do jornal costa-riquenho La Nación, defensores dos direitos dos animais na Costa Rica ficaram sabendo de sua obra por meio de um blog e o acusam de crueldade.
Como parte da exposição, os visitantes podiam ver um cachorro fraco, doente, amarrado a uma corda em um canto de uma sala. O animal foi capturado em um bairro pobre de Manágua.
O cachorro morreu um dia depois da inauguração da exposição, segundo afirmou Leonor González, editora do suplemento cultural de La Prensa.
O artista disse que sua obra foi uma homenagem a Natividad Canda, nicaragüense que morreu após ser atacado por um cão rottweiler em uma oficina em Cartago. "Me reservo o direito de decidir se é certo ou não que o cachorro morra. O importante para mim é a hipocrisia das pessoas: um animal assim se converte em foco de atenção quando o coloco em um lugar onde as pessoas vão ver arte, mas não quando está envolvido na morte de um homem, como aconteceu com Natividad Canda", afirmou.
Vários defensores dos animais repudiaram o trabalho de Habacuc e o desclassificaram como obra de arte, sugerindo que o artista seja excluído da Bienal Centroamericana Honduras 2008, em que ele deve ser um dos seis representantes do país.




Agora veja a crueldade desse homem na atitude dele. O pobre cão não tinha nada a ver com a história do cara que morreu após ser atacado por um Rottweiler. E ele ainda se vê no direito de decidir se o cão deveria ou não morrer. Que absurdo! Ele não é um animal, pois os animais agem por instinto e pela sobrevivência. Ele é um monstro, um monstro chamado 'homem', que age pela maldade que há em seu coração.

Muito triste isso.