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Recebi um e-mail com uma redação de vestibular e achei que devia compartilhar com vocês. Tem muito aluno vestibulando inteligente e criativo! A autora da redação tem apenas 16 anos, e veja só o que ela escreveu...
O Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.
Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:
'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!'
A vestibulanda ganhou nota DEZ pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes e, também, foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher.
Uma nova interpretação de Camões e uma crítica à educação brasileira
quinta-feira, outubro 30, 2008 às 12:00 {18 recados}
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Imagina se a maioria dos adolescentes e jovens brasileiros tivessem um nível cultural assim, um bom português, um vocabulário diversificado, uma boa articulação das palavras, senso crítico e criatividade? Se assim fosse, certamente o Brasil seria um país muito diferente. Ou seja, mais uma vez fica claro que um dos maiores problemas do nosso país é o baixo nível da educação... É uma pena. Dessa forma, vários talentos estão passando despercebidos. Gente com verdadeiro potencial às vezes não chegam a concluir o segundo grau ou não conseguem chegar a uma universidade por falta de oportunidade ou recursos. Enquanto a educação ficar lá no final da lista das prioridades do país, muita coisa boa pode deixar de acontecer. Infelizmente......
Respeito pela diversidade cultural
terça-feira, outubro 28, 2008 às 09:53 {8 recados}
Aqui em BH está fazendo tanto calor que o dia acaba ficando mais lento, mais desgastante, mais cansativo. A vontade que dá é de estar numa praia, num clube, num hotel fazenda, cachoeira... É muito desanimador saber que, mesmo com todo esse calor, temos que continuar vivendo nossa rotina de cada dia exatamente como sempre, ou seja, sem nenhum desses privilégios.
Ontem apresentei um trabalho na faculdade, mas foi extremamente difícil apresentá-lo nessas condições de calor excessivo (e olha que foi à noite!...). Falando nesse trabalho, o tema dele foi "Antropologia Cultural". Foi muito legal, pois eu e as outras meninas do meu grupo levamos objetos de outros países que cada uma tinha em casa. Por fim, tínhamos: instrumento musical africano, adornos indianos, perfume francês, pomadas medicinais chinesas, cinto árabe, colar e apito indígenas, moedas de vários países, hashi japonês e vários outros objetos que criaram uma atmosfera bem diversificada. Foi legal também o resultado, já que vimos no semblante das pessoas um ar de satisfação. Fiz uma apresentação no power point que, modéstia à parte, ficou bonita demais, só com imagens das culturas de vários países, desde as épocas mais primitivas até os dias de hoje, com uma música de fundo que envolveu todos ali.
Bom, mas o mais importante de tudo isso é que trabalhamos muito em cima da diversidade cultural. O próprio Brasil é um país de várias diferenças culturais. Precisamos ter em mente que cada cultura traz algo de novo e de especial, e que deve haver sempre respeito pela cultura do outro. Etnocentrismo pode ser definido como o ato de uma pessoa ou um grupo social se colocar acima de outro culturalmente, é colocar sua cultura como superior às demais. E isso pode causar até mesmo guerras, pois a pessoa etnocêntrica toma a própria cultura como centro exclusivo de tudo. Infelizmente, temos exemplos mundiais disso.
Mas o que eu queria com esse post? Muito simples. Queria dar um toque em todos aqueles que agem ou pensam de forma etnocêntrica. Todos somos diferentes mesmo, mas não cabe a nós apontar o dedo e dizer que o outro é pior do que nós. De todas as culturas tiramos algo de proveitoso e aprendemos muito com elas. É possível viver em paz e harmonia com as mais diversas culturas. É preciso o respeito.
Pensemos nisso!
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